terça-feira, 25 de novembro de 2008

AFTER THE FLOOD

4 meses de chuvas, sendo 1 semana com pancadas muito fortes espalhadas ao longo do dia e da noite... Resultado: Vale do Itajaí debaixo d'água, região próxima ao rio Tijucas debaixo d'água, sul da ilha de Florianópolis com regiões alagadas, Palhoça, Sto Amaro da Imperatriz, São José e Floripa sem água por vários dias, SC 401 parada com queda de barragens, além de várias BRs paradas pelo mesmo motivo.... E muita, muita gente mesmo que perdeu TUDO!!!

A chuva agora parece ter dado um tempo.. Vamos torcer pra que ela esqueça de SC, pelo menos por esse ano, já deu né!!!!

A solidariedade está a mil, todo mundo achando um jeito de ajudar, isso é muito bom...

E o ser humano é um bicho muito interessante mesmo...

Nunca me interessei em ir lá pro lado de Bonito, MS, mas hoje, vendo uma reportagem sobre o povo de lá, até que me bateu uma vontade de quem sabe um dia, passar por aquelas bandas... Não para me aventurar nas águas dos rios, cheias de jacarés, rsrs, mas para conhecer um pouco daquele povo..........

Um senhor, dos seus 80 anos, que anda, ou melhor, não anda, sempre corre, para onde quer que vá... na padaria, comprar jornal, não importa, o homem tá sempre correndo, diz ter 27 filhos e ter morrido 6 vezes, 4 no Mato Grosso e 2 no Ceará... Pois é............. rsrs
Outro, que vende uma cachaça chamada "Tá ruim"... Vai lá comprar!!!
E mais um, que foi de bicicleta até o Paraguai para visistar uma menina milagrosa. Foi até lá buscando a cura para a bebedeira, voltou bebendo pelo caminho e foi mordido por uma cobra, que acabou engolindo (!!!!). Resultado: Precisou ter a barriga aberta de cabo a rabo para retirar a bichinha lá de dentro, já que estava toda entranhada nas suas entranhas... E mostrou a cicatriz para provar o seu "causo".....

Ai ai, se um dia existir coisa mais interessante que o ser humano, me avisem que eu quero ver!!!

P.S.: E se alguém entender direitinho o que esse gaúcho tá falando aí embaixo pode me mandar a tradução, que eu agradeço che!!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

APOENA FOUSEK


Todo ano recebo um livro/revista lindo da Star Point Surf Shop aqui de Floripa, onde vejo todas aquelas coisas lindas que têm pra vender por lá, além de matérias muito bacanas, como essa, que acabo de ler, onde descobrí um cara muito especial, o Apoena Fousek. O cara faz arte e das melhores. Não gosta de rótulos - arte surf, arte de rua - mas acaba passeando por esses temas, daí sua presença no livro da Star Point. Ele vive em Camborí, litoral de SP, num estilo de vida bem low profile, cercado de natureza, bichos, bike, yoga, essas coisas que vêm quase de graça e que dão tanto prazer na vida.

Gostei do estilo, das idéias, e pela arte fiquei apaixonada!! Fica a dica então, pra quem quiser conhecer esse trabalho tão especial. Visite: http://apofousek.zip.net/









E na foto aí de cima, um pouco da exposição SOME THINGS, que rolou em Agosto, em SP. Dentro das garrafas está um pouquinho de pequenas coisas que o fazem feliz, como um pouco da água que corre no riacho próximo à casa dele em Camborí. Pequenas coisas que nos fazem sentir bem. E nas suas garrafas, o que você colocaria??? :-D

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

... lots and lots for us to see, lots and lots for us to do....

Os ingleses nasceram pro rock, não tem jeito! Assim como os jamaicanos pro reggae, os brasileiros pra bossa nova ou até mesmo os japoneses pro.... pra... ??????? hehe

Brincadeirinha!! :-D

Mas são tantos e tantos músicos maravihosos vindos dessa ilha abençoada pelo deus do rock, que seria impossível até tentar listar aqui alguns exemplos...


Hoje acordei com esse som na cabeça. É de um deles, do Oasis. O som é uma delícia e a letra... muito especial pra mim... :-P


She's electric
She's in a family full of eccentrics
She's done things I never expected
And I need more time
She's got a sister
And god only knows how I've missed her
On the palm of her hand is a blister
And I need more time

And I want you to know
I've got my mind made up now
But I need more time
And I want you to say
Do you know what I'm saying?
But I need more ....
Coz I'll be you and you'll be me
There's lots and lots for us to see
There's lots and lots for us to do
She is electric, can I be electric too?

She's got a brother
We don't get on with one another
But I quite fancy her mother
And I think that she likes me
She's got a cousin
In fact she's got 'bout a dozen
She's got one in the oven
But it's nothing to do with me

And I want you to know
I've got my mind made up now
But I need more time
And I want you to say
Do you know what I'm saying?
But I need more ....
Coz I'll be you and you'll be me
There's lots and lots for us to see
There's lots and lots for us to do
She is electric, can I be electric too?
Sou fã assumidíssima da Cris Guerra, autora dos blogs Para Francisco (http://parafrancisco.blogspot.com) e Hoje vou assim (http://hojevouassim.blogspot.com) e do recém lançado livro Para Francisco. A Cris fez da dor o seu caminho para a descoberta de novos talentos, capacidades e amizades, e um de seus textos eu posto aqui embaixo, só pra dar um gostinho do que essa mineirinha é capaz.... :-D

Intercâmbio com os blogs da Cris e do João (http://lenjob.blogspot.com)



Tudo o que não sei sobre o amor
Cris Guerra

Tive um vizinho que discutia com a namorada três vezes por semana. Eu ouvia tudo. Não por opção: morava no apartamento abaixo. Aquilo era amor ao choro e à reconciliação. Mas não um ao outro.
Difícil saber o que é amor. Mais fácil saber o que não é.
Um namorado citou Guimarães Rosa: amor é “descanso na loucura”. Com ele vivi mais a loucura que o descanso, mas o aprendizado tem que começar por algum ponto. O vizinho devia estar nesse estágio também. Com o tempo vi que ele tinha razão. O namorado, não o vizinho.
Sim, amor é aquela sensação de estar voltando pra casa.
Adormecer lado a lado é a grande prova. No dia seguinte, acordar e ter a sensação de levar alguém com você. Descobrir um sorriso ridículo no canto da boca. Pronto, encaixou. Feito pecinhas de lego: diferentes, mas vindas do mesmo mundo.
Lego é gostoso. Quebra-cabeças, não.
Amor não é desejo: é feito de. Amor é feito de amor, mas não só. Amor não tem razão. Ninguém ama pelas qualidades do outro, nem apesar dos seus defeitos. Ama porque o outro é o outro e pronto. Amor é pacote completo.
Você sabe que é amor quando se descobre cúmplice. Quando tem a coragem de se mostrar. E de se ver. O outro é um espelho. Vai encarar?
Você sabe que é amor quando se entrega. Mas é melhor guardar algo para si mesmo. Amor não pode ser só para o outro.
Amor é o exercício do não ter. Amar e não ter nada em troca. Se é amor, não é em troca. Não serve pra nada, não garante nada. Como as boas coisas da vida.
Amor é presença e é falta. Uma não vive sem a outra. Amor é liberdade. Gostoso é saber que o outro, com tantas opções, escolheu você mais uma vez. O que fazer para que amanhã ele faça a mesma escolha? Mantenha-se distraído.
Amor é feito de hoje. Da arte de não fazer tudo sempre igual. Da construção. Como revestir parede com aquelas pastilhas bem pequenininhas. No amor é preciso colocar uma por uma. Sem pressa de ver pronto. Pra mim, é esse o sentido de amar como se não houvesse amanhã. Menos voraz do que sugere.
Desconfio que o amor começa com afinidade. Mas não tenho certeza. Amei pessoas tão diferentes. Sou amadora. Amei paredes inteiras. Quanto mais aprendo, menos sei. Gosto é do aprender.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

INESQUECÍVEIS ANOS 80


REBOBINE, POR FAVOR

Michel Gondry presta sua homenagem à popularização da Sétima Arte através do VHS

Texto: Érico Borgo

Há dois pré-requisitos para aproveitar ao máximo Rebobine, Por Favor (Be Kind, Rewind, 2008): Gostar de cinema e ter vivido os anos 1980.

Só quem experimentou na tela grande Os Caça-Fantasmas, ficou na fila de espera para alugar a fita de Robocop e viu sair o primeiro VHS de 2001: Uma Odisséia no Espaço entenderá totalmente o carinho que o diretor e roteirista Michel Gondry (Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança) tem por essa época.

Não tome isso, porém, como um apreço do cineasta a la "trash eighties", ode exagerada à breguice de uma era. Em tempos de blu-ray e mídias digitais, o cineasta francês presta aqui sua homenagem à popularização da Sétima Arte através do "Video Home System" (VHS), às locadoras de bairro em extinção e a uma época em que a criatividade corria livre por Hollywood, quando estavam apenas começando as seqüências e refilmagens e a quase inexistência da computação gráfica forçava a indústria a buscar inventivas soluções para as cenas que desejava criar.

Na trama, um dono de locadora (Danny Glover) vê-se em apuros. A concorrência começa a investir em lojas modernas e alta tecnologia e seus negócios vão de mal a pior. Sem dinheiro, ele sequer tem como fazer as reformas que a prefeitura exige em seu prédio - e pode perdê-lo. O pacato senhor parte então para a cidade, onde estudará o novo negócio dos digital video discs, deixando o ajudante Mike (Mos Def) tomando conta da loja. Mas Mike tem um amigo desmiolado, Jerry (Jack Black), que acaba desmagnetizando por acidente todas as fitas da locadora. Desesperados, eles começam a reencenar, com os recursos que têm à mão, cada filme da loja. E a demanda começa a crescer...

O que são os personagens de Jack Black e Mos Def senão os pioneiros do cinema? Para refilmar os clássicos, usam inadvertidamente técnicas criadas ao longo de um século de arte por mestres como Fritz Lang, de quem primeiro partiu o truque da perspectiva que os amigos usam em sua versão "suecada" de King Kong. Sim, há até um termo para as refilmagens toscas: "Suecar", ou recriar sem recursos, que virou mania de "mundo real" no YouTube.

Outra grande idéia atrelada à suecagem foi a proibição de Gondry que qualquer pessoa assistisse novamente aos filmes citados. As recriações deveriam partir das lembranças de cada um daquelas produções, do que as pessoas guardaram com elas. Em filmes cheios de ícones e momentos antológicos, como o citado Caça-Fantasmas, fica relativamente fácil - mas é igualmente hilário acompanhar como se refaz um filme-falatório como Conduzindo Miss Daisy, do qual ninguém lembra de coisa alguma.

Mesmo antes do lançamento, Gondry explorou a "suecagem" na campanha de marketing do filme com grande sucesso, mas o resultado nas bilheterias decepcionou. Talvez porque pouca gente divida com o diretor a agradável nostalgia que ele transmitiu tão bem. Não é um filme de gargalhadas histéricas, mas um de sorriso constante, um "feel good movie" fantasioso e totalmente cinéfilo. E dá uma vontade enorme de assisti-lo em VHS, ouvir o barulhão da fita, ter que colar o filme com esmalte depois que o cabeçote engoliu um pedaço, e, claro, não rebobinar ao final!

Senti falta apenas - e acredito que o cineasta também - dos grandes clássicos da Amblin Entertainment, verdadeiro sinônimo do cinemão oitentista. Sem ET - O Extraterrestre, Gremlins, Goonies e De Volta Para o Futuro, filmes que a produção não conseguiu licença para suecar, os anos 1980 parecem incompletos...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

TENACIOUS D

Adoro o Jack Black, e to louca pra ver o Be Kind - Rewind (Rebobine, por favor), filme doidinho com ele tb, mas que ainda não chegou ao Brasil... Blz, mas acabei de ver Tenacious D: The Pick of Destiny (onde PICK significa PALHETA e não escolha, a tradução do título seria Tenacious D: A palheta do destino), e esse tb é muito bom, ri até... Tenacious D é uma banda de rock nonsense formada pelo Jack Black (J.B.) e pelo Kyle Gass (K.G.), que acabou ficando mais famosa depois de ter a música The Metal incluída no MARAVILHOSO joguinho Guitar Hero III: Legends of Rock. Depois veio o filme e vale a pena assitir pra quem é do rock e já tá lá pelos 30, ou mais, sem preconceito, ok!!! rsrsrs



+ FILMES E SUAS TRILHAS MARAVILHOSAS

Mais dois dos meus filmes preferidos e suas trilhas que valem muito a pena:

Life, que em português ficou Até que a vida nos separe (não tenho tanta certeza, mas acho que foi isso!! rsrs). O som que toca no clipe é A New Day, com Wyclef Jean. É muito bom, lembra Marvin Gaye e tem uma letra poderosa.



50 First Dates (Como se fosse a 1a vez). O som do clipe é Drive, aquela baladinha anos 80 do The Cars, mas numa versão reggae bem legal do Ziggy Marley. Ficam as dicas!!! :-D

PARENTHOOD

Meus pais acabaram de voltar para SP. Ficaram 10 dias comigo aqui em Floripa e sempre que eles voltam me sinto um pouco órfã... rsrs

Minha mãe é minha melhor amiga, e ficar longe da mãe e da melhor amiga ao mesmo tempo não é nada fácil. A nossa situação é como aquela velha história do ovo e da galinha, não temos muito como resolver porque ela vive em SP e não quer sair de lá, e eu vivo em Floripa e não volto pra loucura de SP de jeito nenhum. Uma quer a felicidade da outra, então nem insistimos muito para que essa situação mude. A distância por um lado até pode ser positiva, já que não perdemos tempo com as "picuinhas" do dia a dia, e quando estamos juntas aproveitamos o tempo ao máximo fazendo só o que gostamos e falando feito lucas o tempo inteiro... rsrs
Mas que bate uma tristeza de vez em quando, se não posso chamá-la para um cafezinho da tarde aqui em casa ou um passeio pelo shopping, ah isso bate mesmo, não tem jeito...

Bom, mas nada de tristeza porque a vida tá muito boa, o Natal tá chegando, a Lívia e o Cláudio acabaram de virar mom & dad da Gabi e decidimos ficar com a nossa casa. Não tivemos coragem de sair daqui. Bateu o ciúme total quando vimos pessoas elogiando e desejando o que levamos tanto tempo construindo e que ainda nem está como sonhamos um dia. Ah decidofobia que não me larga!!! hahahahah

Vou deixar um clipe de um filme muuuito bacana, The Great Gatsby, que assisti quando criança e agora procuro o DVD porque já nem lembrava das cenas. Estou lendo o livro e gostando bastante. Minha mãe já leu duas vezes, viu o filme e ama a trilha sonora. Então, como é ela quem está na minha cabeça agora, fica a lembrança, pras nós duas, de mais uma das nossas trilhas................

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ah, e parabéns Avaíiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Série AAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eita nóis Ju!!! rsrsrs

UM POUCO DE TV....

Que rock é esse - c/ Beto Lee - Multishow



Sexo Oposto - c/ Evandro Mesquita e Fernanda Torres - Globo