quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A DIVINA COMÉDIA

Estou lendo “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, como disciplina do último semestre na UFSC. Não é uma leitura fácil, ainda mais se levarmos em consideração de que está sendo feita no original, ou seja, italiano do século XIV, mas blz, tamos aí né... hehe

Mas citei essa obra, - (que pra quem não conhece, narra, em forma de poesia, a viagem feita pelo próprio Dante e o poeta clássico Virgílio, através do Inferno, Purgatório e finalmente Paraíso, onde Dante encontrará sua amada Beatriz), - pra comentar uma passagem que me deixou um pouco confusa....

No Canto VI, do Inferno, Dante cita a doutrina de Aristóteles, segundo a qual: “Tanto o prazer quanto o sofrimento são sentidos com maior intensidade na proporção do grau de perfeição dos indivíduos que os percebem”.

Fiquei pensando sobre isso... Será que sou ou não um ser com um alto grau de perfeição?? hehe
Porque não sei se sinto as coisas tanto assim... Acho que sinto, mas logo descarto as sensações, sejam elas boas ou ruins, não sou de ficar me apegando aos sentimentos de euforia ou raiva, simplesmente não consigo guardar ressentimentos, simples assim...

Filósofos e suas filosofias... Complicam nossa cabeça cada vez mais... E a minha já é uma zona danada... rsrsrs


CURIOSIDADE INÚTIR
“A divina comédia” só passou a ser chamada de “Divina” dois séculos após ser escrita, pelo também escritor italiano Giovanni Boccaccio, que era um grande admirador de Dante. Para entendermos esse livro como uma comédia, também precisamos recorrer a Aristóteles e sua poética, para sabermos que nesse contexto, “comédia” refere-se a um texto que narra experiências de “seres comuns”, não de deuses ou heróis, e que sempre terá um “happy ending”, ao contrário das “tragédias”. Nada a ver com humor ou linguagem simples, feita para divertir as massas... hehe


***Essa é a representação do Inferno de Dante, feita por Sandro Botticelli. O Inferno é composto por círculos, que vão se fechando em direção ao centro da Terra....

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