quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Ode à Florianópolis

Descobri ontem que não é só em Floripa que só se anda pela faixa da direita... Que coisa... Uma cidade com faixas enormes, tão diferentes daquelas sub-faixas ridículas da Radial Leste, asfalto sempre impecável, nada de radares, e pumba (!), uma anta na frente que não sabe dirigir, com dinheiro para ter um puta carro, mas sem cérebro para operar a máquina dignamente. Nada é perfeito mesmo... God damn it!!!!

Desc
obri que no Rio também só se anda pela faixa da direita, e isso não me espanta, já que Floripa tem vocação para ser o Rio de Janeiro da região sul do país. Até a rixa Rio/São Paulo é emulada na rixa Floripa/Rio Grande do Sul. Oioioio!!!!! Então tá né.... Andamos pela faixa da direita, viramos na rótula, paramos na sinaleira, entramos em um dos dois únicos drive-thru da ilha, onde alguém fatalmente nos perguntará: “Queramáis?”. E não me perguntem o que essa estranhíssima expressão local significa, porque há seis anos que tento descobrir.

Comeremos então nosso pão de trigo, acompanhado das famosíssimas ovas de tainha (blergh! blergh! blergh!), ou talvez, de uma tainha na brasa (um pouco melhor). Tentaremos então, em vão, chegar ao aeroporto, para apanhar algum amigo ou parente, mas seremos imp
edidos pela enooooorme (rs) torcida do timão Avaí, que simplesmente pára a única via de acesso ao “internacional” aeroporto. E serão ajudados, é claro, pela mentecapta polícia rodoviária local, que tem o dom supremo de piorar o que já estava ruim.

Não, eu não odeio Floripa. Pelo contrário, gosto até que bastante. Nem penso em voltar para SP, tenho pesadelos só de imaginar. Mas não acho que uma cidade deva ficar sentindo-se a última coca-cola do deserto, e não fazer nada para melhorar, enquanto outras podem vir a ocupar o seu tão desejado posto de “cidade com melhor qualidade de vida do país”. Depois não querem que chamem de mané..................................


terça-feira, 15 de agosto de 2006

L E G I Ã O E O S M E U S 2 9 A N O S

Tô com 30.... Nunca achei que esse dia fosse chegar!?!?!?????

É, mas chega, e ainda não engoli isso direito, mas fazer o quê? Como já dizia o Cazuza, “o tempo não pára!!”, não mesmo.

Mas tudo bem, me sinto melhor hoje que aos 18. Independência, liberdade, experiência e auto-confiança são coisas que só o tempo trás. Aos 18 estamos tão desesperados em conseguir tudo isso que nos atrapalhamos todos. E não estou querendo me consolar por ter tudo isso, mas estar pior fisicamente... Não tô mesmo, de verdade (hehe). Hoje como melhor, malho mais, e principalmente, o que eram aqueles cortes de cabelo e calças jeans “baggy” até o peito dos anos 80 hein??? Fala a verdade!!!!!

Mas comecei falando na minha idade porque hoje ouvi “Vinte e Nove” do Legião. Ouvi muito essa música no ano passado. Fez parte do meu ritual de mudança de década (rsrrsrs). Exorcizar bem a idéia dos 29, para quando chegar aos 30 não ter um choque muito grande.... heheheh

Mas por que todo esse drama? Sei lá, acho que pensamos que toda a loucura, as brincadeiras, a leveza, tudo isso fica lá nas casa dos 20, e somos obrigados a ser mais “sérios” porque chegamos aos 30. Mas isso é uma tremenda besteira... Bullshit!!!
Podemos ser loucos aos 80, e também podemos não ter graça nenhuma aos 15. Depende de cada um... depende de como queremos viver nossa vida.... do que fizemos dela até hoje.... well, well, well..............................

Mas pra quem não conhece essa música, vai a letra e um vídeo deles, ao vivo, no Programa Livre:

Legião Urbana
V i n t e e N o v e
Composição: Renato Russo

Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
Já que você não me quer mais
passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove com o retorno de saturno
Decidi começar a viver
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão
E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez




sexta-feira, 4 de agosto de 2006

BACK IN TIME


Tá, vamos continuar com aquelas coisas que remetem ao passado. Hoje, nada comestível, ok?

Olha, vou começar com a música, que é aquilo que mais me faz viajar no tempo e no espaço. Guilherme Arantes! Nossa, Guilherme Arantes é puro anos 80, não tem como não voltar àquelas festinhas de garagem, quermesses do Corinthians (Pois é, nunca fui corintiana, nem ninguém lá em casa, mas éramos sócios do Corinthians. Deve ser porque era o clube que ficava mais perto de casa). Outros sons que me levam pro passado: Metrô (alguém lembra dessa banda paulistana que tinha a Virginia nos vocais? “...minha mãe me falou que eu preciso casar, pois eu já fiquei mocinha....”); Rádio Táxi; Trilhas sonoras de novelas em vinil; Plebe Rude; aquela música do 365 “...sem São Paulo, o meu dono é a solidão, diga sim, que eu digo não....”; “The power of love” do Huey Lewis and the News, que era a trilha do filme De volta para o futuro I.

Daqui eu saio da música e vou pro cinema, porque essa trilha me marcou muito. Lembro que vi esse filme no cinema do Shopping Center Norte e saí maravilhada. Queria ter um Delorean, um cachorro igual ao Einsten, aqueles tênis de cano alto dele, tudo!!!! Esse filme (na verdade, os três), com certeza foi o que mais marcou minha infância/pré-adolescência. Mas houve outros, quase todos bobinhos, mas irresistíveis, como Curtindo a vida adoidado, Os Goonies, Viagem ao Mundo dos Sonhos, A garota de rosa shocking, Alguém muito especial, O enigma da pirâmide, Um príncipe em Nova Iorque, todos os A hora do pesadelo e Sexta-feira 13, e por aí vai. É muita coisa, sempre gostei de cinema. E não tenho preferência, hoje em dia assisto de Noiva Cadáver a Non ti muovere, passando pelo remake do King Kong (ai, outro que devia estar na lista aí de cima, mas claro que aquela versão de 1980, com o Jeff Bridges e a Jessica Lange).


Acho que já deu pra perceber que quando começo a falar dessas velharias me perco no tempo. Se foi um texto só pra comida, imagine colocar todo o resto em um só. Não vai rolar.... Esse tema ainda vai dar pra encher algumas páginas desse blog. Quando tiver tempo eu volto, blz?

E como diria o Guilherme Arantes: “...bye-bye, so long, farewell....”